domingo, agosto 19, 2007

 

Antoni en Barcelona

Anúncio de novo blogue: Antoni en Barcelona (http://aa-bcn.blogspot.com/).

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

 

O Ano do Cão: Destination - Ilha de Boracay, Filipinas (II)


O triciclo ter-me levado até às "Casitas de Bolabog"foi força de expressão. no fim da praia de Bolabog o triciclo para e o caminho seguinte é feito a butes, subindo uma ladeira de fazer inveja à Rua do Quebra Costas na Madeira..foi o recordar dos meus tempos das idas ao Clube de Turismo sem carro. Após uma canseira de subida, a vista vale realmente a pena, como se pode ver na foto..é o paraíso também dos windsurfistas! Esta era a vista da minha cabana, que estava decorada um bocado rusticamente, mas tinha um belo alpendre com uma rede e o meu pequeno almoço preaparado (embora isto já fosse duas da tarde ou mais). O sitio em si é fantástico, não tem muitos quartos, são duas cabanas ao todo, mas a cabana de cima está dividida em 2 andares.Voltando à minha cabana, o problema era ser um bocado mofenta, o que já fazia adivinhar uma noite conturbada à conta das minhas alergias descobertas no pós trinta anos. Enfim, de barriga cheia, fui ter com o António e o Rafael a uma praia um pouco depois da White Beach, chamada Diniwid Beach, quase num dos extremos, ao pé de um Hotel chamado Nami(http://www.namiboracay.com/home.html), um hotel com muito bom aspecto como poder�o constatat pelo link. Ficamos aí até ao entardecer e à noite fomos jantar ao centro da vila de Boracay a um restaurante de inspiração grega, o Cyma, no qual o António tem sociedade. Comeu-se muito bem, experimentámos imensos pratos, pois eramos um grupo grande: o António tinha lá vários amigos, expatriados a trabalhar em Manila (franceses, italianos, ingleses, um holandês e tb filipinos). Dos pratos que experimentei, o que gostei mais foi a Moussaka, mas as entradas tb estavam muito boas. A seguir fomos dar um pequeno giro para a night de Boracay, era a véspera do ano novo chinês e houve fogo de artifício na praia e estava tudo muito animado. Ficámos num bar chamado "Hey Jude", que era um que estava na moda, fica na praia ao pé de "Station 2", mas acabei por não ficar lá muito tempo.
No dia seguinte, Domingo dia 29 (já me esquecia de dizer, o ano novo chinês foi de 28 a 31 de Janeiro), após uma noite consturbada à conta do mofo, fomos tomar pequeno almoço a uma palhota dentro da propriedade, com uma vista fantástica, mais uma vez. O pequeno almoço foi à rei e à nossa medida, no dia anterior tinham-nos perguntado o que queriamos e lá estava tudo com muito bom aspecto (e efectivamente muito bom). Após o delicios repasto, fomos calamamente ladeira abaixo onde apanhámos um triciclo para a White Beach, onde ficámos ao pé dum resort chamado Waling-Waling( http://www.boracaylive.com/waling-waling-Boracay.asp), outra vez com muito bom aspecto e para mim, um dos melhores spots da praia..Ficamos ali na moleza e depois as pessoas do jantar da noite anterior começaram a chegar e por volta das 16h fomos dar uma volta de trimarã durante duas horas.. bem agradável, ainda deu para dar umas boas aceleradelas, quando o vento soprava mais forte. Paramos num pedaço de praia meio deserto onde vão construir um hotel Shangri-La..parece-me que vai ser também um grande spot. Voltámos já ao pôr-do-sol(que diga-se de passagem, bem bonito), um pouco vagarosamente à conta da falta de vento - mas ao som de musica chill out (o barco apesar de pequeno tinha som) - e depois de um drink ainda no Waling-Waling, fomos jantar a um hotel onde estavam a ficar dois irmãos ingleses que tinham estado connosco no passeio de barco (continua)

domingo, fevereiro 12, 2006

 

O Ano do Cão: Destination - Ilha de Boracay, Filipinas (I)


O ano novo chinês do cão tem a grande vantagem para nós expatriados, de nos dar este ano 4 dias (contando com Domingo) de feriados,os quais eu aproveitei à grande.Decidi-me desta vez, ao contrário do ano passado que fui para o frio gelado da Coreia do Sul fazer ski, ir para uma praia verdadeiramente paradisíaca aqui bem ao lado, nas Filipinas. Apanhei um vôo da Air Macau para o aeroporto internacional de Manila, Ninoy Aquino, às 7:00 da matina de sábado. Estava à rasca a pensar que não ia conseguir arranjar taxi, mas lá o numero 500000 dos teletáxis macaenses me safou. Ao chegar ao aeroport tinha já uns amigos aqui de Macau que iam também passar os feriados do ano novo chinês com os filhos, de maneira que até Manila a viagem foi bem animada. O aeroporto internacional ainda parece um pouco terceiro mundista, a passagem na imigraçãofoi um bocado lenta, mas lá passei e a mala já estava à espera. A restante malta ia para Palawan, outra ilha nas Filipinas, de maneira que o passo seguinte foi apanhar um táxi para o aeroporto doméstico, que fica a cerca de 2 a 3m de carro,para apanhar o teco-teco que me levaria a Boracay. Tinha tido a esperteza, a conselho de um amigo, de levar pesos filipinos de Macau, pois a taxa de câmbio nas Filipinas é mais desfavorável. Mas infelizmente só tinha notas grandes e o taxista não tinha troco...foi meio stress, mas lá consegui desenrascar que ele fosse trocar a nota numa bomba de gasolina..primeira nota: levar pesos e de preferencia alguns trocados, pois eles raramente têm trocos. Tinha a minha passagem para o vôo doméstico na loja da companhia de aviação Asian Spirit (www.asianspirit.com) no exterior do aeroporto doméstico, que tinha sido lá deixada pelo António, que trabalha em Manila e organizou a viagem e estadia. O Rafael, que foi de Macau também para Boracay, foi no dia anterior e passou a noite em Manila e ele e o António foram para a ilha mais cedo. Eu fiquei de lá ir ter com eles. O Rafael já me tinha mandado um sms a avisar da confusão para entrar no aeroporto doméstico..uma fila enorme de gente à espera que um guarda filipino confirmasse o passaporte e passagem aérea, sem os quais não se podia entrar no terminal. Não foi preciso me armar em chinês e esperei só um pouco e lá entrei. Na entrada, reinava a confusão e havia logo um controlo raio X..mulheres para um lado, homens para o outro, não sem depois sermos revistados. A seguir fui para o balcão de check in e parecia que tinha regressado ao passado...tudo com ar meio encardido, o balcão de check in nem tinha televisores a anunciar os vôos, era uma espécie de cartaz. Depois, os contrastes: um computador com ecrã lcd e a balança ainda era daquelas manuais que se usava nas lotas para pesar o peixe!Após o check in feito, temos ainda que pagar 200 pesos de taxa para passar para a sala de embarque, após mais um controle Raio X, que também parecia dos anos 70. Tinha chegado a Manila às 8:45 da matina e às 11:20 estava a sair para o aeroporto de Caticlan, após ter feito o embarque quase em cima da hora de partida, que deveria ter sido às 10:45, mas ainda esperamos um bocado no avião à espera de autorização para levantar. O vôo faz-se bem, o teco-teco a hélice até nem é muito barulhento. Chegados a Caticlan, que fica na ilha vizinha de Boracay, esperamos pela bagagem ao estilo Porto Santo-há-10-anos-atrás. Depois tinha um transfer à espera que nos levou numa mini-van até ao porto, onde se apanhava o barco. Penso que não é preciso organizar transfer..à saida do aeroporto de Caticlan há uma série de triciclos que levam rápidamente para o porto a um preço barato, cerca de 20 pesos. Um euro, só para informação aos leitores europeus são 60 pesos, mais ou menos. Bem, mas eu, reizinho, fui de transfer, Acabou por ser pior, esperei bués. Uma viagem que demora 15 a 20m entre as duas ilhas demorou 2h!Esperei pelo barco meia hora (que eram 10m a principio), depois mais meia hora ou mais à espera que o barco enchesse e depois de ter saído para em todas as capelinhas, enfim, meio secante. Mais vale ir logo num barco publico e é muito mais rápido...alguns hoteis têm barcos próprios, e isso ainda é melhor. De qualquer forma, a paisagem é fantástica. Tanto a ilha onde está o aeroporto como Boracay, os vários verdes fortes contrastando com praias de areia branca e àgua azul transparente. A saída do barco também é original..os barcos atracam na praia, existem três estações, que também servem de referencia para dar indicações. Como a maré estava alta, tiveram que transportar as pessoas às cavalitas! À minha espera estava o Omboy, um "taxi-triciclista", que me ia levar até ao sitio onde eu ia ficar. Os barcos atracam normalmente na White Beach (a principal, maior e melhor praia) nas referidas estações, mas também ao pé dos hoteis. Isso também não é um aspecto muito positivo, ao pé das três estações existe muito movimento de barcos e segundo os locais, está a fazer com que a praia já não esteja tão limpa como antigamente, mas de qualquer forma ainda é fantástica...e são ainda alguns quilometros de praia espectacular.
O caminho de triciclo não é dos mais agradáveis... a estrada está em muito mau estado e é super estreita. O triciclo levou-me então até às "Casitas Bolabog" que era o sitio onde eu ia ficar, do outro lado da ilha, na praia do mesmo nome, que é onde normalmente se organiza um campeonato de Fun board, e o melhor sitio também para se fazer Kite Surf. Não existem muitos carros na ilha, pois não haveria condições para circularem, faz-se a maior parte de triciclo, moto4 ou mota normal (continua).

quarta-feira, dezembro 07, 2005

 

Mais uma vez

Portugal não conta nas estatíscas.

E na China? Comé?

terça-feira, junho 21, 2005

 

Filipino Day



É assim que poderia parecer Hong Kong num Domingo..mas talvez por ser feriado, estivesse a acontecer o que acontece todos os Domingos: Filipino Day. É o dia em que as familias filipinas, mas mais as mulheres, tem a sua folga dos empregos,e então ocupam tudo o que é passeio público, praças, passagens aéreas, etc, e ficam ali sentados ou a fazer qualquer outra coisa, aos magotes, ao ponto de não se poder passar.Jogam às cartas, almoçam, bebem, dançam, etc. A foto foi tirada em Kowloon, que fica no lado oposto de Hong Kong Island, podem-se ver os prédios ao longe.Desta lado fica a famosa Avenue of the Stars, uma espécie de passeio da fama dos actores de Hong Kong. É deste lado que também fica o Hotel Peninsula, famoso por ter no topo um bar decorado pelo Phillip Stark. Após andarmos a passear um bocado, ao fim da tarde eu e a Guida decidimos ir ao dito bar, que se chama Félix. Quando se sai do elevador há um corredor que desemboca numa sala toda envidraçada, com uma vista fantástica, onde está o restaurante, onde se come por preços nada módicos, mas a decoração é fantástica.Do lado direito existem umas escadas que dão para o famoso bar. Achei o bar cheio de pinta, mas não muito confortável, pequeno e estreito. A mesa era tipo balcão de bar, com bancos altos, e só se tinha vista se alguém não estovesse de pé ao pé da janela, o que infelizmente acontece. As bebidas não são nada de especial e caríssimas! Mas o que vale a pena ver, é realmente a casa de banho dos homens..isso sim é uma peça de design. Todo em mármore e madeira, o lavatório está no meio da casa de banho, como peça isolada. Depois, um gajo mija directamente para Hong Kong..bem, não literalmente, mas os urinois estão dispostos na janela envidraçada que tem uma vista espectacular para Hong Kong. As "cabines" onde estão as retretes estão encastradas por detrás de uma parede de mármore, quase que nem se dá por elas.
Depois do Félix decidmos ir ao Acqua..e isto sim é que vale mesmo a pena! Fica num edficio ao pé do Hotel Peninsula, na esquina de Peking Road com Nathan Road (acho que estou a dizer bem), na porta ao lado do edificio há uma estação de metro. O Acqua é um bar/restaurante que fica no topo desse edificio, também todo envidraçado com uma vista ainda mais fantástica que a do Félix. O ambiente é fantástico, muito moderno, com muita pinta, muito estilo, muito fashion. O bar fica num mezzanino sobre o restaurante e de lá, às 20h, podemos observar os espéctaculo de luzes que os edificios em Hong Kong Island proporcionam, ao variarem as suas iluminações. O restaurante é italiano e japonês, preço bem caro, como é o bar. Mas vale mesmo a pena!Dali tinhamos combinado jantar com uns amigos em Hong Kong Island, no Soho, que é uma zona com restaurantes giros. Comemos muito bem num restaurante Argentino, cujo vinho da casa era fantástico (também argentino, poupamos $$$). Depois fomos o pouco a Lam Kwai Fong (uma zona de bares) ao Balalaika, um bar restaurante do qual já falei, onde fomos beber uns shots de vodka dentro de uma sala especial, em que lá dentro é mesmo muito frio. Depois do Balalaika, fomos a um bar tipo alemão beber umas jolitas e depois foi apanhar o barco de volta para Macau..Estas idas à cidade grande são fantásticas, e esta foi muito gira (e especial, claro está, por a Guida cá estar). Proximamente vou a Portugal (em Agosto), depois escrevo mais.

 

Barcos Dragão



Este mês de Junho ficou abrilhantado pela presença da Guida que veio cá a Macau durante uma semana..foi pouco mas soube a muito!Entre jantares e almoços tivemos os dois a experiencia da comida de Sichuan, numa tasquinha chinesa na zona do NAPE, em Macau (Nape é uma zona que foi aterrada aqui há uns anos atrás, onde surgiram muitos edificios, como o Centro Cultural de Macau, o casino Sands, muitos prédios residenciais e de escritórios..etc). Voltando à comida..é uma espécie de fondue, só que em vez de óleo leva àgua e vamos cozinhando a comida lá dentro.Desde legumes, carne, milho....e sangue de pato! Pois, a este ultimo, apesar de eu ter provado, achei desnecessário, quem gosta de arroz de cabidela diz-me que não lhe faz impressão, mas a mim, argh. O resto da comida era agradável e foi uma experiencia engraçada. No mês de Junho existe um feriado, que calhou no dia 11, onde é celebrado o festival dos barcos dragão..uma modalidade desportiva muito apreciada por aqui, é bastante popular na Ásia. As regatas são realizadas no Lago Sai Van, que fica entre a Torre de Macau e a zona da Barra..Existem regatas com barcos em versão pequena e grande (uma com menos pessoas outra com mais), e são bastante competitivas. Para além dos remadores, levam um gajo a tocar bumbo (lembrei-me agora do Pipo do Bumbo, que haveria de adorar bombar num barco dragão), que imprime ritmo às remadas..bastante mais eficiente, poupa a garganta, mas o gajo do bumbo parece que fica mais esgotado..Normalmente, a PSP de Macau tem boas prestações. No dia 7 de Junho fomos ver um espectáculo no Centro Cultural de Macau pela companhia de Bailado da Ópera de Lyon, que interpetaram música de Bizet (Carmen) e de Mozart (La Petite Morte), foi muito interessante, e consegui não adormecer..Também fomos ver igualmente o Sin City ao cinema, quem ainda não viu, recomendo vivamente, está muito giro e muito fiel à BD, os cenários, os argumentos, os actores, etc.Outro evento cultural a que fomos foi a inauguração de uma exposição de pintura do António Viana, um pintor que leva o surrealismo a outro nivel de abstracção absoluta..mas enfim, tinha uns quadros interessantes, apesar de eu não apreciar por aí além o surrealismo.Uma semaninha bem cultural, hein??
No dia 11, após a regata dos Barcos do Dragão fomos para Hong Kong passar o dia e jantar.

terça-feira, maio 17, 2005

 

Sardinha hits the News


Eis algo que tinha esqueci de "postar"..No dia 18 de Abril estiveram em Macau os "G7" Produtores de Vinho Portugueses..As (minhas) Escolhas de Vinho Tinto: Quinta dos Quatro ventos 2001 (Reserva e "normal") e Quinta da Leda..very nice!! No sábado bebi um Quinta do Cabriz Tinto, Reserva 2001, também estava muito bom!

sábado, maio 14, 2005

 

The Batu Caves (Malaysia, part 2)


Domingo, dia 1 de Maio, dia do trabalhador...acordei tarde, refastelei-me no pequeno almoço do Hotel e fui ter com o Tomás à portade entrada do Crowne Plaza.Fomos de carro até o KLCC e apanhámos o metro até uma estação, ao pé do Central Market. Andámos por KL um bocado, passamos por algumas mesquitas, entrámos no Central Market (é uma zona bem engraçada), à porta do qual se concentravam, muitos emigrantes, essencialmente indonésios. Daí fomos até Chinatown, igual em qualquer parte do mundo, caracterizada por ser um bocado porca, mau aspecto e muitas tendinhas vendendo de tudo..nomeadamente DVD/VCD sex,sex,sex, é uma coisa que se houve muito nestes sitios com tendinhas (já em Bangkok era a mesma coisa, nalgumas partes de Silom Road). Daí fomos almoçar um belo McDonald's ao KLCC e partimos depois para as Batu Caves, um templo Hindu dentro de uma caverna gigantesca.Quando iamos a nos aproximar da entrada um tipo começou a gritar a dizer para irmos ter com ele, perguntamos ser era preciso comprar bilhetes e ele disse que sim. Ganda tanga! O tipo, todo simpático, perguntou de onde nós éramos, nós dissemos de Portugal e ele disse Oouh, Cristiano Ronaldo, etc, etc (hoje em dia já ninguem liga ao Figo).O gajo, habilidoso, conseguiu-nos vender uns AudioGuides, para ouvir as explicações sobre o que iamos ver no templo. Começámos a subir os cento e tal degraus em direcção à caverna, quando chegámos perto do topo, decidi dar o que restava do meu côco a uns macacos que andavam para lá, aparentemente ficaram contentes com a oferta. A caverna é impressionante, por cima fica uma zona com muita vegetação. A iluminação é feita com luz natural, pois existem alguns buracos no tecto(ai de quem anda lá em cima e não olha para o chão..se não o fizer, poderá ver Shiva mais rápido do que pensa). Na caverna ainda ouvimos um pouco os AudioGuides, mas estava tanto calor que não houve pachorra.Na descida ainda fomos a outras duas cavernas, com pinturas nas paredes, mas que não valem um ringitt furado. Das Batu Caves regressámos a KL e eu aproveitei ir para o Hotel descansar um pouco. Á noite, fomos jantar a uma cidade (mais bem dizendo, estado) próxima comer saté, uma comida tipica da malásia. São uns espetos de frango e carne, feitos na brasa e com molho especial, à base de chili. O sitio era um tasco enorme, com actuações de Karaoke de fazer inveja ao Zé Cabra. Estava apinhado de gente, mas lá nos sentámos e comemos.Estavam também o irmão da Azwina e a namorada (muito gira por sinal), e a irmã da Azwina com quem tinhamos ido sair na noite anterior.Tudo pessoal muito simpático, a Azwina e a irmã sempre a pegar com o irmão, numa de gozo.Depois do jantar foram me pôr ao Hotel.
Ao chegar ao Hotel, deparei-me com muito movimento e fui espreitar uma sala que eles lá têm, estava muita gente à espera de entrar, uma cena de caridade qualquer contra o cancro..só que não se viam gajas..resumindo e concluindo, era uma festa muito colorida e alegre, se eu já não estava para festas, muito menos fiquei e subi que nem um foguete para o quarto.
O dia seguinte foi basicamente no Shopping..conheci o centro de artesanato, mais um ou outro centro comercial e depois almoçámos Ta Pao (quer dizer take away - é a mesma palavra na Malásia, igual à que se usa na China) que a irmã da Azwina tinha feito, um arroz com chilli, ovo e anchovas, muito tipico da malásia, come-se bem (até repeti, apesar de não ser muito fã de anchovas). De seguida despedi-me da Azwina e o Tomás acompanhou-me de comboio até ao Aeroporto(antes tinhamos passado, inevitavelmente pelo Hard Rock Café de KL), onde sequei durante 4h após a hora a que o vôo deveria ter saído..mais uma vez, pensei estar no universo TAP. Resultado: dormi pouquissimo. Mas valeu imenso a pena ter ido à Malásia, conheci uma cidade fantástica e aproveitei para rever o Tomás..fica a promessa de voltar!Quem sabe para o ano, numa hipotética ida ao Borneo..

 

Destination: Kuala Lumpur, Malásia


Aha, pensavam que eu ia pôr uma foto das Petronas para exemplificar Kuala Lumpur??Pois, resolvi ser rebelde e pus outra: a cidade KL é assim muito verde, organizada, com um contraste aceitável entre novo e antigo.A minha odisseia começou dia 29 de Abril, às 23h da noite, num vôo da Air Asia, uma low cost que opera em Macau e faz vôos directos para KL. A viagem saiu muito barata e aproveitei para ficar num bom hotel, o Crowne Plaza (três noite mais viagem ficou em 250 euros..), muito bem situado na zona do Golden Triangle (onde fica o centro financeiro e a noite de KL). No principio e fim da viagem pensei que a companhia se chamava TAP e não Air Asia,mas depois acordei para a realidade (sequei 1h na ida e 4h na vinda).Á chegada ao aeroporto de KL, às 03h45 AM, comprei um bilhete para táxi (87 Singapore Dollars, dá mais ou menos 18 euros) e depois apanhei o dito cujo, demora quase 1h pela autoestrada(às horas a que cheguei já não havia nem autocarros nem comboio). Já aquela hora fiquei bem impressionado, a estrada era boa e sempre arranjada, jardinada a meio do separador central e aos lados montes de coqueirais. Quando cheguei ao hotel já era perto das 05h AM e eu estava urso de sono..e o gajo da recepção diz-me que a minha reserva estava cancelada por não ter aparecido, comecei a espumar.!!!Ainda para mais que eu avisei que ia chegar dia 30 por volta das o3h am ao aeroporto! Lá reactivaram a reserva e fui descansar. Tinha combinado com o Tomás às 10h30 am à porta do Hotel, por isso dormi (pouco) e desci por volta das 09h45 para tomar pequeno almoço..bem fantástico, muito bom.
O Tomás foi então lá ter com a Azwina (mulher do Tomás) e o Adam (o filho de 2 anos). A Azwina está grávida e nasce uma menina em Julho. Achei-os todos muito bem, fiquei contente por vê-los de novo. Levaram-me a passear um pouco pela cidade, fui à Universidade onde a Azwina dá aulas e o Tomás está a fazer o Doutoramento em Inteligencia Artificial. Fiquei bem impressionado com o Campus, com muito boas condições. Ainda conheci o orientador do Tomás, um tipo interessante e com piada, aparentemente o professor mais bem conceituado na faculdade de IT.Levaram-me depois ver a torre de KL, a quarta maior do mundo, dá para ter uma belíssima perspectiva da cidade. Daí, tive também uma noção do trânsito de KL, apanhamos um ligeiro engarrafamento..e estava um calor infernal, apesar de haver ar condicionado do carro. Fomos então depois para as Petronas Towers e para o Centro Comercial aí existente (KLCC), agora penso que é mais ou menos o centro da cidade. Penso que foi daqui que retiraram a ideia para o Colombo, acheio-o muito parecido (nomeadamente as praças centrais), embora com mais andares.
Tive então a primeira experiencia com comida Malaia, um pouco parecida à Tailandesa, mas muito boa na mesma. Daí demos mais uma volta e ficámos de nos encontrar à noite para ir jantar a um italiano onde eles vão muito. Ao jantar juntou-se uma das irmãs da Azwina e a seguir ao jantar, fomos pôr a Azwina e o Adam a casa. Fomos então sair um pouco à noite, para o Tomás també foi uma estreia em KL, apesar de ele já lá estar há anos (tive eu que ir lá, ehehe), pois tem optado por uma vida mais familiar. A irmã da Azwina levou-nos ao the Beach, um bar apreciado pelos turistas por causa do putedo. O bar é giro, tinha uma banda meio reggae a tocar, mas o ambiente é um bocado pesado. Fomos depois para uma discoteca onde vão muitos chineses, o bar também é giro, parte ao ar livre como o outro, a musica é melhor (mas um pouco retro: até ouvi a Lambada), chama-se Rhum Jungle.O ambiente também é melhor. As entradas são caras, mas as bebidas não são muito.Fomos para casa quando a mesma banda do the Beach apareceu para tocar lá...eu também estava podre! No dia seguinte o Tomás ficou de ir lá ter à mesma hora, para darmos uma volta a pé pela cidade.

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