segunda-feira, fevereiro 13, 2006

 

O Ano do Cão: Destination - Ilha de Boracay, Filipinas (II)


O triciclo ter-me levado até às "Casitas de Bolabog"foi força de expressão. no fim da praia de Bolabog o triciclo para e o caminho seguinte é feito a butes, subindo uma ladeira de fazer inveja à Rua do Quebra Costas na Madeira..foi o recordar dos meus tempos das idas ao Clube de Turismo sem carro. Após uma canseira de subida, a vista vale realmente a pena, como se pode ver na foto..é o paraíso também dos windsurfistas! Esta era a vista da minha cabana, que estava decorada um bocado rusticamente, mas tinha um belo alpendre com uma rede e o meu pequeno almoço preaparado (embora isto já fosse duas da tarde ou mais). O sitio em si é fantástico, não tem muitos quartos, são duas cabanas ao todo, mas a cabana de cima está dividida em 2 andares.Voltando à minha cabana, o problema era ser um bocado mofenta, o que já fazia adivinhar uma noite conturbada à conta das minhas alergias descobertas no pós trinta anos. Enfim, de barriga cheia, fui ter com o António e o Rafael a uma praia um pouco depois da White Beach, chamada Diniwid Beach, quase num dos extremos, ao pé de um Hotel chamado Nami(http://www.namiboracay.com/home.html), um hotel com muito bom aspecto como poder�o constatat pelo link. Ficamos aí até ao entardecer e à noite fomos jantar ao centro da vila de Boracay a um restaurante de inspiração grega, o Cyma, no qual o António tem sociedade. Comeu-se muito bem, experimentámos imensos pratos, pois eramos um grupo grande: o António tinha lá vários amigos, expatriados a trabalhar em Manila (franceses, italianos, ingleses, um holandês e tb filipinos). Dos pratos que experimentei, o que gostei mais foi a Moussaka, mas as entradas tb estavam muito boas. A seguir fomos dar um pequeno giro para a night de Boracay, era a véspera do ano novo chinês e houve fogo de artifício na praia e estava tudo muito animado. Ficámos num bar chamado "Hey Jude", que era um que estava na moda, fica na praia ao pé de "Station 2", mas acabei por não ficar lá muito tempo.
No dia seguinte, Domingo dia 29 (já me esquecia de dizer, o ano novo chinês foi de 28 a 31 de Janeiro), após uma noite consturbada à conta do mofo, fomos tomar pequeno almoço a uma palhota dentro da propriedade, com uma vista fantástica, mais uma vez. O pequeno almoço foi à rei e à nossa medida, no dia anterior tinham-nos perguntado o que queriamos e lá estava tudo com muito bom aspecto (e efectivamente muito bom). Após o delicios repasto, fomos calamamente ladeira abaixo onde apanhámos um triciclo para a White Beach, onde ficámos ao pé dum resort chamado Waling-Waling( http://www.boracaylive.com/waling-waling-Boracay.asp), outra vez com muito bom aspecto e para mim, um dos melhores spots da praia..Ficamos ali na moleza e depois as pessoas do jantar da noite anterior começaram a chegar e por volta das 16h fomos dar uma volta de trimarã durante duas horas.. bem agradável, ainda deu para dar umas boas aceleradelas, quando o vento soprava mais forte. Paramos num pedaço de praia meio deserto onde vão construir um hotel Shangri-La..parece-me que vai ser também um grande spot. Voltámos já ao pôr-do-sol(que diga-se de passagem, bem bonito), um pouco vagarosamente à conta da falta de vento - mas ao som de musica chill out (o barco apesar de pequeno tinha som) - e depois de um drink ainda no Waling-Waling, fomos jantar a um hotel onde estavam a ficar dois irmãos ingleses que tinham estado connosco no passeio de barco (continua)

domingo, fevereiro 12, 2006

 

O Ano do Cão: Destination - Ilha de Boracay, Filipinas (I)


O ano novo chinês do cão tem a grande vantagem para nós expatriados, de nos dar este ano 4 dias (contando com Domingo) de feriados,os quais eu aproveitei à grande.Decidi-me desta vez, ao contrário do ano passado que fui para o frio gelado da Coreia do Sul fazer ski, ir para uma praia verdadeiramente paradisíaca aqui bem ao lado, nas Filipinas. Apanhei um vôo da Air Macau para o aeroporto internacional de Manila, Ninoy Aquino, às 7:00 da matina de sábado. Estava à rasca a pensar que não ia conseguir arranjar taxi, mas lá o numero 500000 dos teletáxis macaenses me safou. Ao chegar ao aeroport tinha já uns amigos aqui de Macau que iam também passar os feriados do ano novo chinês com os filhos, de maneira que até Manila a viagem foi bem animada. O aeroporto internacional ainda parece um pouco terceiro mundista, a passagem na imigraçãofoi um bocado lenta, mas lá passei e a mala já estava à espera. A restante malta ia para Palawan, outra ilha nas Filipinas, de maneira que o passo seguinte foi apanhar um táxi para o aeroporto doméstico, que fica a cerca de 2 a 3m de carro,para apanhar o teco-teco que me levaria a Boracay. Tinha tido a esperteza, a conselho de um amigo, de levar pesos filipinos de Macau, pois a taxa de câmbio nas Filipinas é mais desfavorável. Mas infelizmente só tinha notas grandes e o taxista não tinha troco...foi meio stress, mas lá consegui desenrascar que ele fosse trocar a nota numa bomba de gasolina..primeira nota: levar pesos e de preferencia alguns trocados, pois eles raramente têm trocos. Tinha a minha passagem para o vôo doméstico na loja da companhia de aviação Asian Spirit (www.asianspirit.com) no exterior do aeroporto doméstico, que tinha sido lá deixada pelo António, que trabalha em Manila e organizou a viagem e estadia. O Rafael, que foi de Macau também para Boracay, foi no dia anterior e passou a noite em Manila e ele e o António foram para a ilha mais cedo. Eu fiquei de lá ir ter com eles. O Rafael já me tinha mandado um sms a avisar da confusão para entrar no aeroporto doméstico..uma fila enorme de gente à espera que um guarda filipino confirmasse o passaporte e passagem aérea, sem os quais não se podia entrar no terminal. Não foi preciso me armar em chinês e esperei só um pouco e lá entrei. Na entrada, reinava a confusão e havia logo um controlo raio X..mulheres para um lado, homens para o outro, não sem depois sermos revistados. A seguir fui para o balcão de check in e parecia que tinha regressado ao passado...tudo com ar meio encardido, o balcão de check in nem tinha televisores a anunciar os vôos, era uma espécie de cartaz. Depois, os contrastes: um computador com ecrã lcd e a balança ainda era daquelas manuais que se usava nas lotas para pesar o peixe!Após o check in feito, temos ainda que pagar 200 pesos de taxa para passar para a sala de embarque, após mais um controle Raio X, que também parecia dos anos 70. Tinha chegado a Manila às 8:45 da matina e às 11:20 estava a sair para o aeroporto de Caticlan, após ter feito o embarque quase em cima da hora de partida, que deveria ter sido às 10:45, mas ainda esperamos um bocado no avião à espera de autorização para levantar. O vôo faz-se bem, o teco-teco a hélice até nem é muito barulhento. Chegados a Caticlan, que fica na ilha vizinha de Boracay, esperamos pela bagagem ao estilo Porto Santo-há-10-anos-atrás. Depois tinha um transfer à espera que nos levou numa mini-van até ao porto, onde se apanhava o barco. Penso que não é preciso organizar transfer..à saida do aeroporto de Caticlan há uma série de triciclos que levam rápidamente para o porto a um preço barato, cerca de 20 pesos. Um euro, só para informação aos leitores europeus são 60 pesos, mais ou menos. Bem, mas eu, reizinho, fui de transfer, Acabou por ser pior, esperei bués. Uma viagem que demora 15 a 20m entre as duas ilhas demorou 2h!Esperei pelo barco meia hora (que eram 10m a principio), depois mais meia hora ou mais à espera que o barco enchesse e depois de ter saído para em todas as capelinhas, enfim, meio secante. Mais vale ir logo num barco publico e é muito mais rápido...alguns hoteis têm barcos próprios, e isso ainda é melhor. De qualquer forma, a paisagem é fantástica. Tanto a ilha onde está o aeroporto como Boracay, os vários verdes fortes contrastando com praias de areia branca e àgua azul transparente. A saída do barco também é original..os barcos atracam na praia, existem três estações, que também servem de referencia para dar indicações. Como a maré estava alta, tiveram que transportar as pessoas às cavalitas! À minha espera estava o Omboy, um "taxi-triciclista", que me ia levar até ao sitio onde eu ia ficar. Os barcos atracam normalmente na White Beach (a principal, maior e melhor praia) nas referidas estações, mas também ao pé dos hoteis. Isso também não é um aspecto muito positivo, ao pé das três estações existe muito movimento de barcos e segundo os locais, está a fazer com que a praia já não esteja tão limpa como antigamente, mas de qualquer forma ainda é fantástica...e são ainda alguns quilometros de praia espectacular.
O caminho de triciclo não é dos mais agradáveis... a estrada está em muito mau estado e é super estreita. O triciclo levou-me então até às "Casitas Bolabog" que era o sitio onde eu ia ficar, do outro lado da ilha, na praia do mesmo nome, que é onde normalmente se organiza um campeonato de Fun board, e o melhor sitio também para se fazer Kite Surf. Não existem muitos carros na ilha, pois não haveria condições para circularem, faz-se a maior parte de triciclo, moto4 ou mota normal (continua).

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