quarta-feira, abril 06, 2005

 

Um Buda Gigante, Elefantes, Macacos, Quedas de Água e Pedras Fálicas (Koh Samui, Tailandia, parte VI)


No segundo dia com carro, aproveitámos para acordar bem cedinho (10h) e lá para as 11h, pusémo-nos a caminho das Namwang Waterfalls I e II, antes porém com uma paragem para ver o Grande Buda, que fica ao pé de Bophut Beach (também ao pé do aeroporto). O buda é realmente grande e a vista de lá de cima, espectacular, principalmente num dia sem uma única nuvem.Num dia solarengo como este, subir a escadaria que dá acesso ao templo, descalço, demonstrou ser um verdadeiro acto de fé (e eu não sou budista!). À volta do templo as tradicionais tendinhas que vendiam tudo o que viamos em Chaweng Beach Road com preços com uma inflação de fazer roer de inveja o presidente Lula da Silva (mas tudo se negoceia naquela terra). Dirigimo-nos então finalmente às ditas quedas de àgua, mas tivemos alguns problemas de navegação que nos fizeram revisitar o Ganda Buda mais umas três vezes (com passagens iguais pelo aeroporto). Ao chegarmos ao estacionamento que dão acesso às quedas de àgua, apercebemo-nos que o elephant treking daquele sitio era bem melhor, pois levarnos-iam ao topo das quedas de àgua pelo da igualmente luxuriosa selva. Subimos às NamWang Falls I e são realmente muito bonitas, mas um pouco no género das poças do Ribeiro Bonito, na fantástica Ilha da Madeira. A diferença nota-se somente pela maior quantidade de poças, pela àgua mais quente e pela vegetação tropical. Continuamos a subir em direcção às NamWang II, só que o caminho era ingreme e escorregadio, e mais uma vez o factor havaiana foi determinante para que a certa altura eu e a Guida voltássemos para trás. O Zé Miguel e Ana continuaram mas ainda andaram perdidos pela selva um bocado (desistimos quando tinhamos que atravessar uma rocha que aparentava um pequeno precipício e nem sabiamos onde aquilo ia dar), mas aparentemente vale mesmo a pena, pois lá em cima, para além da bela queda de àgua existe uma lagoa onde dá para nadar (tal qual lagoa do vento, na fabulosa Ilha da Madeira). Acabámos por ainda tomar banho nas poças da queda de àgua nr 1 e depois quando voltámos para o estacionamento à espera dos nossos amigos, ficámos a beber qualquer coisa num bar. A atracção desse pequeno bar, era um macaquinho que se agarrava às miudas e não as largava (muito esperto, já de pequenino), foi um custo!
A paragem seguinte foi as rochas do Avôzinho e da Avózinha, que só a imaginação sexual fértil dos tailandeses poderia transformar aquilo numa atracção turística, que fica ao pé de Lamai Beach. Novamente, as tendinhas eram abundantes a vender recuerdos. Almoçámos (tardiamente) num restaurante dum hotel cujos donos eram franceses, mesmo lá ao pé das rochas, e no regresso a Chaewng, parámos na pedra do Elefante (em inglês, Elephant Stone), mais um sitio turistico. De onde se vê melhor esse pedregulho é de um restaurante muito giro (o nome escapa-me agora), cujos donos são sul-africanos, um deles de origem portuguesa. A herança cultural dos tugas era visivel no menu, onde um dos pratos era um Drunk Chicken. Decidimos lá voltar no dia seguinte e também ir a uma praia que se via de lá, que era a Yacht Club Beach.
Decidimos jantar nessa noite na praia de Chaweng, num restaurante que há na praia, onde colocam as mesas e cadeira e dispoêm igualmente peixe e marisco fresco para escolhermos. Ora bem, duas belas lagostas forma escolhidas e devoradas e após esse momento gastronómico, fomos para um bar lá ao pé, também na praia, onde colocam umas espreguiçadeiras e mesas em cima da areia, mesmo rente ao mar..O pessoal fica lá à conversa, a beber um copo, ouvir música e a ver o mar ali ao pé..very nice mood!

Comments:
Amigo, já não tens a mesma forma de há quinze anos... mas agora chamares-te de "Buda Gigante"... >)

Um abraço,

António
 
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